MARANHÃO NO ‘OLHO DO FURACÃO’: CRISE NA SEGURANÇA E ODYLO COSTA, FILHO PODEM INVIABILIZAR PROJETO POLÍTICO DE ORLEANS NO ESTADO
DOIS GARGALOS SOBRE A MESA Localizado no
Centro Histórico de São Luís, o
Centro de Criatividade Odylo Costa, filho é o retrato fiel do abandono na capital do estado a pouco mais de um ano da próxima
eleição. Em 2024, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), anunciou que a reforma do espaço terminaria em 18 meses. De lá para cá, contudo, nada foi
feito e a inércia tomou contou dos Leões
que seguem estáticos. Naquele ano, o Governo assegurou que o Odylo voltaria a ofertar oficinas em suas dependências. O projeto de reforma foi aprovado pelo Iphan e
desenvolvido por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) cidades
históricas. O Centro é sede do Teatro
Alcione Nazaré, da Escola de Dança Lilah Lisboa, da Biblioteca Ferreira Gullar,
conta ainda com o Cine Praia Grande e com espaços para exposições, como
enumera a imprensa local. Piso, paredes, janelas e teto comprometidos, os
maranhenses dividem-se nos dias atuais entre a caótica e inimaginável realidade do equipamento e a consolidação da cena de criminalidade nos
217 municípios, com especial atenção à Grande São Luís onde a violência
encontra em denúncias de favorecimento
por parte das forças de segurança seu ápice condescendente. A problemática se
funde num momento onde o sobrinho de Brandão, Orleans, tenta se viabilizar para
sucessão do governador Carlos Junior no Executivo. Mas, os estopins foram às
ruas e redes cobrando de ambos a entrega do espaço, assim bem como investimentos
em prevenção e combate ao crime. Já são milhares de insatisfeitos que
diariamente questionam o porquê do Odylo Costa, filho ter sido mantido sob a
égide da indiferença amargando esquecimento sem uma resposta por parte do
Governo. Assim, como centenas se mobilizam há dois dias em protesto contra o
brutal assassinato de um moto uber ocorrido com requintes de crueldade no
bairro Bequimão. Sobre a morte de Franklin César, Carlos declarou:
"Compreendemos a indignação de todos". Na prática, a compreensão não
ganha contornos concretos nem tampouco ações efetivas de mapeamento dos focos a serem extirpados. A população
enxerga um estado conivente e não reparador. Na esteira dessa constatação, o
pré-candidato governista vem sendo cobrado a dar uma resposta quanto à Cultura
personificada, hoje, no descaso vivenciado pelo Odylo. Na outra ponta,
sequestros, roubos, ameaças, e a gradual normalização de ações criminosas onde corpos são enterrados em valas rasas. Sem discurso nem empenho; comprometimento e sensibilidade,
a oposição tenta o oportunismo
eleitoreiro fincada no embrutecimento do Palácio que despreza os centros culturais
em deboche ululante ao pagar cachês milionários a entertainments de bundalelê de outros estados. Não há jogo limpo nem clareza
nessa relação deteriorada: apenas as consequências que o embrutecimento instalado proporciona ao
criar lacunas que favorecem o ambiente das barbáries que vem tomando de assalto os municípios. A todo vapor nas elucubrações do cenário eleitoral, o estado
segue pegando fogo nas periferias de São Luís. Já nas regiões onde ficam
localizados aquilo que poderia representar polos econômicos alvissareiros, a névoa
das inconsistências governativas são alvo da PF via Fundeb. Escândalos que
atuam como pingente revelador do abandono de jovens quando a intenção
primeva é a grotesca manutenção de regalias de patricinhas e pseudo mauricinhos investidos
em cargos públicos. Agora, em reta final, a pré-campanha de 2026 ganhou
nova feição: ameaçando derreter ao meio projetos políticos ancorados pela
ausência de medidas práticas, Carlos Junior, que nas próximas festividades deve
novamente ignorar a Cultura maranhense para selfiar milhões aos bolsos dos chamados
artistas de fora, foi posto em xeque e terá de anunciar mudanças na Segurança.
Já Orleans teme a queda livre nas
próximas pesquisas.
POR FERNANDO
ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO
COM INFORMAÇÕES DE PORTAIS
COBERTURA EM TEMPO REAL
Postar um comentário