quinta-feira, 23 de maio de 2024

POLÊMICA NO ESTADO: “NÃO SE RESPEITA A CULTURA DO MARANHÃO’, DIZ IMORTAL DA ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS DURANTE OCUPAÇÃO DA SECMA

Acompanhado de outros seis artistas, protesta contra a falta de transparência e gestão da Cultura no...

A ocupação do prédio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma) chega ao segundo dia e segue sem previsão para ter fim. O escritor e imortal da Academia Maranhense de Letras, Américo Azevedo Neto, acompanhado de outros seis artistas, protesta contra a falta de transparência e gestão na Cultura no Maranhão.

“Eu estou querendo que as pessoas levem em conta a Cultura do Maranhão”, disse o intelectual.

Em entrevista ao Difusora News, Américo Azevedo disse que a principal reivindicação do grupo é a emissão do Certificado de Mérito Cultural — CMC. Ele ressaltou que o documento é um direito de cada artista maranhense e que estão sendo privados pelas gestões municipal e estadual de promover a arte local.

“Esse certificado é uma obrigação e não um favor. Todo mundo que entra com um projeto na Secretaria, por lei, tem que receber o certificado, mas fica assim parecendo que é um favor do governo, uma generosidade e não é. É uma decisão legal. A Secretaria emite um certificado de validade e eles procuram um patrocinador que banque sua ação cultural”, ressaltou.

OCUPAÇÃO DA SECMA O escritor e imortal da Academia Maranhense de Letras, Américo Azevedo Neto: “Não se respeita a Cultura do Maranhão, aí o secretário traz um monte de gente de fora para o São João. Não tem nenhuma veiculação cultural e isso minimiza os grandes movimentos culturais do Maranhão, os...''

Além disso, os manifestantes reclamam da falta de valorização da cultura do estado e que os artistas de fora têm sido prioridade nos eventos. O diretor revelou que um grupo artístico estava aguardando por atendimento da Secma e não foi recebido.

“Não se respeita a Cultura do Maranhão, aí o secretário traz um monte de gente de fora para o São João. Não tem nenhuma veiculação cultural e isso minimiza os grandes movimentos culturais do Maranhão, os grandes Bois… Acho que temos que fazer o trabalho de defesa da Cultura do Maranhão. Eu não tenho nada contra os gestores, sou a favor da Cultura do Maranhão, eu estou querendo que as pessoas levem em conta a Cultura do Maranhão, uma das mais belas do País”, destacou.

Américo Azevedo adiantou ainda que o grupo só sairá do prédio quando todas as reivindicações forem atendidas. Ele revelou que já foram feitas várias promessas da Secretaria e muitas tentativas de negociação com os gestores, mas até o momento não foi firmado nenhum acordo.

“O secretário e o secretário-adjunto me prometeram por telefone que hoje atenderiam às nossas demandas. Se isso acontecer, a gente vai embora, se não, a gente fica aqui dois, três dias, o que for necessário”, afirmou.

Além dessas demandas, o também diretor do Grupo de Teatro Cazumbá revelou que os grandes palcos estão precisando de atenção do poder público.

“Se você olhar o Arthur Azevedo, o João do Vale, eu olho com pena, com preocupação porque o descaso é muito grande. Eu não sei se o dinheiro é que falta, mas acho que é descaso ou desleixo. É uma coisa terrível”, desabafou.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO DIFUSORA NEWS

EDIÇÃO DE ANB ONLINE

LEIA MAIS SOBRE A OCUPAÇÃO DO IMORTAL DA ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS, AMÉRICO AZEVEDO NETO NA SECMA, NO LINK ABAIXO:

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