BRASIL ECONOMIA: INFORMALIDADE RECUA NO MERCADO DE TRABALHO EM JANEIRO, DIZ IBGE
O
percentual de pessoas trabalhando na informalidade no país caiu para 38,3% no
trimestre encerrado em janeiro deste ano. Isto significa que 39,5 milhões do
total de 103 milhões de trabalhadores no país trabalhavam sem carteira assinada
ou sem CNPJ, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de informalidade recuou nas
comparações com o trimestre anterior, encerrado em outubro de 2024 (38,9% ou
40,3 milhões), e com o trimestre encerrado em janeiro de 2024 (39%, ou 39,2
milhões). De acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira no
setor privado (13,9 milhões) caiu na comparação trimestral (menos 553 mil
pessoas) e cresceu 3,2% na comparação anual (mais 436 mil pessoas). Ao
mesmo tempo, o número de empregados com carteira assinada no setor privado, sem
contar os trabalhadores domésticos (39,3 milhões), ficou estável na comparação
com o trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 1,4 milhão de pessoas) na
comparação anual. A população ocupada (103 milhões) ficou 0,6% abaixo da observada
no trimestre anterior (menos 641 mil pessoas) e 2,4% acima do resultado apurado
em janeiro de 2024 (mais 2,4 milhões de pessoas). O nível de ocupação ficou em
58,2%, abaixo do trimestre anterior (58,7%) mas acima do trimestre encerrado em
janeiro de 2024 (57,3%). “A queda dos
trabalhadores informais [-2%] foi maior do que a queda da população ocupada
[-0,6%]”, afirmou o pesquisador do IBGE William Kratochwill. “A desocupação
aumentou basicamente nos empregos sem carteira”.
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