domingo, 24 de dezembro de 2023

Internacional: Casas e hospitais continuam sendo alvo de ataques em Gaza com inúmeras vítimas

Os mortos na ofensiva militar chegam agora a...

Os bombardeios de Israel causaram um elevado número de vítimas nas últimas horas na Faixa de Gaza, onde casas e hospitais continuam a ser atacados, relataram nesta sexta-feira(22)  fontes palestinas 

Pelo menos 390 pessoas morreram e 734 ficaram feridas nas últimas 48 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que atualizou hoje suas cifras depois de dois dias em que as comunicações no enclave palestino ficaram cortadas.

Os mortos na ofensiva militar de Israel chegam agora a 20.057, enquanto o total de feridos é de 53.320, dos quais 70% são crianças e mulheres, segundo um comunicado do ministério, controlado pelo grupo islâmico Hamas.

A pasta de Saúde palestina alertou que cerca de 6.700 pessoas ainda estão sob os escombros após os bombardeios ou que seu destino é desconhecido, de forma que o número de vítimas pode ser maior.

Ao mesmo tempo, denunciou novos ataques a hospitais como o Al Awda, no norte de Gaza, onde um dos seus funcionários foi morto por um atirador, segundo o comunicado.

O posto de ambulâncias foi utilizado pelos militares israelenses para interrogar residentes da área, mulheres e homens, depois de...

“Os que estão presos dentro do Hospital Al Awda estão em estado de terror, com franco-atiradores, detenções e torturas, sem água, sem comida e sem medicamentos”, informou a pasta de Saúde sobre o cerco a este centro de saúde pelas forças israelenses.

Por sua vez, o Crescente Vermelho palestino afirmou que ontem à noite foram libertados membros do seu pessoal que tinham sido levados no dia anterior pelas forças israelenses de um posto de ambulâncias em Jabalia, no norte do enclave, embora oito deles ainda sigam detidos.

“Alguns deles foram submetidos a espancamentos e tortura”, além da destruição de ambulâncias e do sistema de comunicações, detalhou a instituição em comunicado.

O posto de ambulâncias foi utilizado pelos militares israelenses para interrogar residentes da área, mulheres e homens, depois de terem lhes pedido que se dirigissem ao local ao assegurar que se tratava de um centro para deslocados, segundo o Crescente Vermelho.

A agência oficial de notícias palestina “Wafa” também relatou hoje bombardeios israelenses em áreas do centro da Faixa, onde a ofensiva militar de Israel também está concentrada agora, depois de ter começado no norte e se expandido para o sul.

Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em ataques nas últimas 24 horas em Jabalia, no norte da Faixa, enquanto outras oito morreram e várias ficaram feridas em um bombardeio em Rafah, no sul, informou a agência, entre outros “massacres”.

O Exército israelense reportou nesta sexta-feira mais operações seletivas com o apoio da sua inteligência no âmbito da sua ofensiva na Faixa, contra alvos como centros de comando e líderes do Hamas, mas não mencionou bombardeios indiscriminados.

 

EFE

EDIÇÃO DE ANB

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