quinta-feira, 18 de julho de 2024

BRASIL FOMINHA? LULA SE REÚNE COM HADDAD E MINISTROS PARA DEBATER CORTE DE VERBAS

Equipe econômica cobra corte mínimo de R$ 10 bilhões para atingir o déficit zero, além do pente-fino no BPC; Tebet nega corte de programas sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta quinta-feira(18) com ministros da área econômica para debater os cortes de gastos no Orçamento deste ano. O encontro está marcado para às 15h30, no Palácio do Planalto.

Participarão do encontro os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Serviços Públicos) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também estará presente na reunião.

A cúpula do Ministério da Fazenda defende um corte de R$ 10 bilhões no Orçamento para cumprir a meta de déficit zero ainda neste ano. A medida seria uma sinalização ao mercado sobre o compromisso fiscal da União com as contas públicas.

Além do corte, há quem defenda um pente-fino no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que poderia gerar uma economia entre R$ 8 bilhões e R$ 12 bilhões. Os cortes poderiam se aproximar de R$ 20 bilhões.

No Palácio do Planalto, há forte resistência em cortar o Orçamento. Em entrevista, Lula reafirmou o compromisso com o déficit público, mas disse não estar ‘convencido’ sobre confirmar o corte. Ele ainda disse não ser “obrigado” a seguir a meta fiscal.

A cúpula do Ministério da Fazenda defende um corte de R$ 10 bilhões. 

Uma ala mais radical do PT também se posicionou contra o corte de gastos. Alguns deputados afirmam que os valores seriam revertidos para investimentos, mesmo que não se cumpra a meta fiscal neste ano. Na avaliação da cúpula, o corte prejudicará a imagem do partido em pleno período eleitoral.

Na manhã desta quinta, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu o corte, mas afirmou que programas sociais não serão atingidos. Ela admitiu que haverá cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas garantiu que obras já iniciadas não serão atingidas.

“Nós vamos ter que cortar gastos, é verdade, mas vamos cortar gastos naquilo que efetivamente está sobrando: fraude, erros, irregularidades. E, obviamente, na hora que tiver que cortar, nós vamos reestruturar alguns programas. Nós vamos ter que fazer reformas estruturantes para poder ter para aquilo que mais precisa”, disse, durante entrevista ao programa “Bom dia, ministra”.


ISTOÉ

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