LITERATURA BRASILEIRA: FERNANDO ATALLAIA
Espaçon(ave)
Poesia de Fernando Atallaia para exercício de aves, pessoas e lagartos
Espaçon(ave) mundestre na reentrância do ocaso
Um centavo de tempo para tempos de passado
homem em locomotiva segue despenhadeiro abaixo.
Espaço/sala para aves à espera do jornal diário
Uma senhora de cadeiras sentadas alça um voo no devir
No imaginário
No imaginário
Espaço erário em velhices/morte para um homem a luz do sol.
Pedra/sofá para vistas sem paisagem
Mocho de existência dependurando pele e pensamento
Haja espaço para voos/rasantes de memória
Assobio de lagartos
Haja espaço
Haja espaço neste lamento
Haja espaço
Haja espaço neste lamento
Uma criatura humaniza muros para pular por sobre a existência.
Lagartos ensaiam asas.
Haja mais
haja mais que voz entre lagartos rastejantes
Minhas mãos chorando baladeiras
Minhas asas instigantes
haja mais que voz entre lagartos rastejantes
Minhas mãos chorando baladeiras
Minhas asas instigantes
Já cantam as andorinhas a canção das pedras rejeitadas.
Espaçon(ave) nave/casa
Asa delta/delta de miragem e um curió amanhecendo à luz de velas.
Convite
Passei por aqui, para lê o seu blogue.
Admirável. Harmonioso. Eu também estou montando um. Não tem as Cores e as Nuances do Vosso. Mas, confesso que é uma página, assim, meia que eclética. Hum... bem simples, quase Simplória. E outra vez lhe afirmo. Uma página autentica e independente. Estou lhe convidando a Visitar-me, e se possível Seguirmos juntos por Eles. Certamente estarei lá esperando por você, com o meu chapeuzinho em mãos ou na cabeça.
Insisto que vá Visitar-me, afinal, o que vale na Vida, são os elos de Amizade.
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